Opa, tudo bom com você? E com a sua família, como tá?
Continuando a proposta levantada no texto anterior, vamos seguir com as breves resenhas (o mais breve que uma pessoa como eu pode ser, não reclame, HUNFS!) dos indicados a Oscar de Melhor Filme 2013. No primeiro texto a gente falou um pouco de Django Livre e Argo, né?! Agora vamos falar um pouco de outras três grandes indicações para 2013, chegaí. Vamos começar com o filme que tem a protagonista mais inesperada do ano.
O nome dela, Quvenzhané Wallis, é difícil pra caralho de escrever e provavelmente impossível de pronunciar (mais ou menos cuan-ve-ne-jê, sério), mas ela manda muitíssimo bem... e como manda. Também pudera, né?! Quando fez o teste para o papel, mentiu sua idade para a produção, já que só tinha 5 anos na época, um ano a menos do que o permitido para fazer o teste. Essa pequena está concorrendo também ao oscar de melhor atriz, disputando contra Naomi Watts, Jennifer Lawrence e Emmanuelle Riva e, caso ganhe, será a mais jovem atriz a receber a estatueta, com apenas 9 anos de idade. Mas vamos falar um pouco do filme.
Indomável Sonhadora traz a história de Hushypuppy, uma menina de 6 anos que vive com o pai numa ilha próxima ao dick que separa Nova Orleans de água pra caralho. Durante a passagem do furacão Katrina, em 2005, o lugar fica quase totalmente submerso e aí as coisas começam a complicar. Hushypuppy é uma garotinha esperta que entende que as coisas não estão indo bem mas não se contenta em ficar esperando que tudo se resolva e parte pra correr atrás do que acha que lhe é fundamental, fazendo o possível para deixar gravado o seu nome na história, se tornar dona do próprio destino, como só uma criança de seis anos livre pode ser.
O filme é quase um conto de fadas com background triste, mostrando a miséria em que aquelas pessoas vivem mas sem ser abusivo. Uma das maiores vantagens que Indomável tem é o seu diretor, Benh Zeitlin, que se entrega à história com tranquilidade ao filmar este lugar bonito e assustador, uma vez que já havia entrado no assunto no documentário de 2008, Glory At Sea. Isso permite que o deslumbre fique de lado e ele nos mostre o que realmente há de belo na ilha, em seus habitantes, na luta pela sobrevivência e na vida, na deles e na nossa.
Recomendo fortemente. Impossível não se amolecer...
Outro filme com protagonista forte é Amor, do Michael Haneke.
Sobre a densa, porém não menos belíssima história não há muito o que dizer. Ela é simples e direta: Um casal de músicos aposentados desfruta de uma vida de luxos adquiridos com o tempo até que um dos dois sofre um derrame e resta ao outro cuidar de seu ente querido.

Sério, vou me ater a isso e deixar a você a recomendação de assistir a esse que, até agora foi o mais difícil de todos os indicados pra mim. O filme é ótimo, mas eu duvido que você saia da sala sem pensar em cada uma das pessoas que ama e em si próprio sem sentir uma pontada de medo do inevitável futuro.
O último da vez é o muito doido (perdão pelo trocadilho) O Lado Bom da Vida, do David O. Russel.
Os dois começam a se envolver meio a contragosto e acabam descobrindo o óbvio: Ninguém é normal. Mesmo.
Esse aqui é CERTEZA que não fatura a estatueta de melhor filme, mas é um dos mais divertidos de todos.
De uma forma bem leve e engraçada ele conta como um problema gigantesco pode se tornar uma solução feliz. Supostamente O. Russel fez o filme para seu filho, que sofre de alguma doença mental, mas sendo isso verdade ou não, o diretor tem o mérito de manter essa afiada comédia romântica num patamar muito além do esperado pelo gênero. Vá ver com quem você ama, compre pipoca, se divirta e não se deixe esquecer que não importa o quão difícil for o momento que está passando, é tudo uma questão de se pôr pra cima.
Mais um que recomendo fortemente!
E a segunda parte das "mini-resenhas" fica por aqui. Chegamos ao quinto filme assistido e no domingo devo falar sobre os outros quatro que ficaram faltando.
E aí, gostou?
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