quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Cinema | Indicados ao Oscar de Melhor Filme 2013 - Pt. I

A premiação do Oscar desse ano já é no domingo agora, e conta com Seth Macfarlane (o maluco por trás de Family Guy) na apresentação e showzinho da Norah Jones. Daí, eu a +Francisca Gomes decidimos assistir aos filmes indicados a Oscar de Melhor Filme de 2013. Essa semana estamos fazendo um batidão e de domingo pra cá foram um por dia. São 9 os indicados em 2013, olha só:

  1. Django Livre
  2. Indomável Sonhadora
  3. Argo
  4. Amor
  5. A Hora Mais Escura
  6. As Aventuras de Pi
  7. Lincoln
  8. Os Miseráveis
  9. O Lado Bom da Vida

Então resolvi trazer uma pequena sinopse de cada um, acompanhada das minhas opiniões pessoais. Vamo lá?

Começando por Django Livre, de Quentin Tarantino.
"I Count Two Guns, Nigga."
LIVRE, Dango

Desde que vi o pôster de Kill Bill - Vol. I pela primeira vez, fiquei fã de Quentin Tarantino. Eu tinha uns 14, 15 anos quando fui ao cinema e naqueles panfletinhos anunciando o que estava em cartaz havia a tal imagem de Kill Bill, com um "Em Breve" escrito embaixo. Lembro que guardei aquele panfleto com cuidado, mas só conseguir assistir o filme mesmo quase dois anos depois. No entanto, a merda já estava feita. Revi Kill Bill infinitas vezes, assisti Pulp Fiction (num DVD largado lá em casa sabe Deus desde quando), Cães de Aluguel... Era tudo genial e brilhante. E a próxima carta estava lançada. Lembro quando no meio de uma aula maçante da faculdade, eu e o +Filipe Duarte descobrimos que o próximo filme seria sobre uma unidade de combate aos nazistas, com o Brad Pitt. E lembro que depois de explodir minha cabeça com Bastardos Inglórios, os rumores eram de que o próximo seria um faroeste.
E esse dia chegou, esse faroeste veio e... PUTA QUE PARIU, ESSE CARA NÃO SABE ERRAR?!

Django Livre é mais uma das homenagens de Taranta ao cinema, e ele foi fundo, uma vez que o faroeste é o mais importante gênero do cinema hollywoodiano. Trouxe uma abertura que homenageia o filme de 1966 homônimo  ao seu protagonista, deixou Ennio Morricone mais à vontade do que nunca, colocou na tela a fotografia que merece o Oscar desse ano, caprichou numa das cenas de tiroteio mais legalzudas da história (com a melhor trilha sonora possível no Melhor dos Mundos) e contou uma história de amor tão foda que é impossível não torcer pro Django com garras e dentes.
Para mim é o filme 5 estrelas do ano. Não acho que fature a estatueta, mas que merecia, como merecia. Quando percebi que de todos os indicados Django Livre era o com maior duração, juro que achei que algo estava errado. Sai do cinema meio que à força. Sai do cinema querendo ver tudo de novo. Saí do cinema querendo tatuar a história de Django e Brunhilda, aquela linda história de amor foda com seis tiros, duas armas e muito sangue!

Seguindo em frente a gente viu... Argo, do Ben Affleck


Que é um filme muuuuuuuito bom. Ben Affleck amadureceu, tal qual fez o Leonardo DiCaprio. Aposto que com mais dois filmes, dá pra esquecer que ele foi o cara que fez Demolidor (que é um filme divertido, se você esquecer que era pra ser baseado num personagem épico dos quadrinhos).
Aqui a história é sobre libertar um grupo de seis diplomatas que ficam presos no Irã quando uma rebelião explode na embaixada dos Estados Unidos, no final da década de 1970.
Affleck interpreta Tony Mendez, o manolo responsável por bolar um plano muito doido pra ir até lá, tirar a galera daquele país maluco onde estavam escondidos.
O que enlouquece toda a história aqui é o tal do plano, que se baseia em ir até o Irã fingindo estar filmando algo muito parecido com Star Wars (que tinha estreado dois anos antes, então estava no auge).
O fato da história ser baseada em fatos reais só torna tudo mais interessante (e plausível), mas o roteiro Chris Terrio baseado no livro escrito pelo próprio Tony Mendez por si só já faria qualquer pessoa em sã consciência ficar colada à cadeira, tentando juntar os pedaços dessa corrida maluca e ver no que tudo ia dar.
Há também um grande cuidado em retratar o terror dos acontecimentos originais, como é mostrado nos créditos finais, quando fotografias do Irã na época do conflito são comparadas com frames que foram para a versão final da história.
É um dos favoritos ao prêmio, principalmente pela homenagem à Hollywood.
Recomendo fortemente.

E para evitar que o texto fique muuuuuuito extenso, vou dividir os próximos filmes em outros textos que serão publicados na sexta e no domingo, beleza?!

Mas e aí, quais dos indicados desse ano você assistiu? Tem algum preferido? Odiou algum? Diz aí. ;)

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